25/01/11

Vodkas e afins

A Leididi indaga, e com razao, o que raios a definicao do estatuto numa plataforma social por intermédio de um nome de bebida alcóolica (sem dúvida, bastante benéfica para combater qualquer tipo de cancro e o tamanho excessivo da figadeira...), que espelha o estado civil da pessoa, poderá sensibilizar alguém para o cancro da mama.
Isto deve ter a ver com aquela necessidade, a mim por vezes compreensível, de pertencer a um todo, mesmo que este seja amorfo, ridículo, bizarro, idiótico, tendencia que só poderá ser cabalmente explicada recorrendo a determinados traumas infantis de rejeicao e nao aceitacao (opino eu).
Ao invés de "vodka laranja" e "mala em cima da poltrona", decidi incluir no status "Vao mas é ao ginecologista em cada seis meses, pá, e parem de me chatear!" 

Devo ter ferido susceptibilidades, de certezinha absoluta. Mas continuo convencida de que a medida é menos contra-producente...

2 comentários:

  1. Quem não anseia pela pertença
    perde-se no mundo e esvazia-se no tempo
    quem procura a imersão no grupo
    aspira à imortalidade

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  2. E nao será essa imortalidade uma ilusao, assim como a pertenca a algo tao superficial como uma plataforma cibernética? E nao estará imortalidade definida com base numa individualidade e nao numa diluicao em grupos artificialmente criados?

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