Bem perto da uma da manha, apercebo-me da falta da minha liberdade, aquela que me acompanhou durante doze meses deliciosos.
24h nao sao definitivamente suficientes para tudo o que anseio fazer. Devo ter um péssimo time management pessoal ou, em alternativa, as minhas necessidades a saciar pelo sono sao demasiadas, talvez pelo deleite que os sonhos me concedem? Nao sei, mas é um facto que, desde que há tres dias (re)comecei a trabalhar, nao consigo fazer desporto, nao me dedico à blogosfera com alma e frescura, abandonei por completo a minha máquina fotográfica, é-me impossível seguir as notícias (e eu que tanto valor dou às opinioes anti-mainstream, acessíveis apenas após pesquisas intensas), os documentários que povoam a internet passam por mim sem me tocar os sentidos, os livros criam pó e vincos na mesa de cabeceira, cozinhar com inspiracao tornou-se uma obrigacao à fome e deixou de ser um prazer... E tudo sem considerar a hipótese de me ocupar com outras actividades que nao as laborais...
Nao tenho descendencia e nao vejo TV.
Pergunto-me seriamente o que está errado com a minha rotina. Será que só conseguimos realmente viver se nao trabalharmos?
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