Há pessoas que se definem pelo trabalho que as ocupa, outras pelos livros que leem, ainda outras pelos filmes que veem, outras por tudo isso ou nada disso, e há outras que estipulam o nível de interesse pessoal através das pessoas que conhecem (e nao sao necessários ser amigos). A lista vai do artista (músico, escritor, pintor, fotógrafo) ao advogado ou médico (com poucas excepcoes...PUÁ), passando pelo homossexual.
É um fenómeno actual haver gente que considera a amizade com alguém gay como algo especial, isto, claro está, se a pessoa em questao nao o for ela própria. Ostentam essa relacao como se de um troféu se tratasse, algo extraordinariamente excepcional, fora do comum, abismal. Quanto mais "bichona" (perdoem-me o termo, mas de momento o meu domínio do calao portugues nao me deixou alternativas...), maior o orgulho. Se em casal, melhor, protagonismo a dobrar.
Exibem-se com os mesmos nas situacoes mais estapafúrdias que se possa imaginar, normalmente num qualquer bar extravagante pleno de pessoas do mesmo sexo, a dancar em cima das mesas ao som de Gloria Gaynor a mostrar o mamilo ou a língua para alguém incubido de relatar o momento áureo em forma de fotos. Essas fotos conhecem um só caminho e destinam-se a um só fim: Facebook. O grau de coolness aumenta desmesuradamente, iludem-se.
Há forma de discriminacao mais absurda?
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